domingo, 23 de maio de 2010

A arte de falar em público: conhecimentos, habilidades e atitudes.

Disciplina Comunicação e Expressão
Professora Neiva Alves

Alunos: Ana Helena, Charlise Pereira e Mariele Maciel


Colaboração: Professora Cleonice Fagundes

Na comunicação interpessoal há quatro elementos envolvidos:
- o emissor,
- o receptor,
- o meio
- e a mensagem.

Esses elementos,do ponto de vista da oratória,podem ser assim analisados:
a) O emissor: é quem transmite a informação.É ele quem vai selecionar os dados, ordena-los e dispô-los adequadamente,estruturar o discurso.O orador deve ser claro,objetivo,entusiasmado para prender a atenção do ouvinte.
b) O receptor: é quem recebe a informação – o público,o auditório ou a platéia. Quanto às suas reações,pode ser simpático,adverso ou indiferente.
c) Os meios que o orador utiliza para se comunicar são a voz e os gestos.
d) A mensagem é a essência do discurso,as idéias principais a serem transmitidas. A mensagem deve ser adequada à ocasião.

O ouvinte interpreta a mensagem ouvindo de acordo com suas próprias vivências e seus conhecimentos.Para que o receptor possa ouvir e decodificar a mensagem falada,o emissor deve articular bem as palavras e,principalmente,falar pausadamente.A clareza é o principal atributo no processo de comunicação.

O recurso do “CHA”
Além do plano de ação comportamental,a técnica da firmeza e continuidade as habilidades que você adquire ao se apresentar em público.Umas das principais técnicas para se alcançar a excelência das comunicações formais e informais é conhecida pela sigla “CHA”.

O que é o “CHA”
O “CHA” é composto por três princípios fundamentais:
C- Conhecimentos
H- Habilidades
A- Atitudes

O “CHA” é um verdadeiro roteiro para uma comunicação de qualidade.

Conhecimentos: é tudo o que você precisa saber para apresentar-se bem (o âmbito cognitivo).
Habilidades: é tudo que você precisa treinar e desenvolver para tornar-se um comunicador eficaz (o âmbito executivo).
Atitudes: é tudo que você deve fazer para obter conhecimentos e aprimorar as habilidades comunicativas (âmbito de ação).

Desenvolvendo os aspectos mais relevantes do “CHA”.
Técnicas de apresentações:




















PAPÉIS PAPÉIS CONHECIMENTOS
(SABER)
HABILIDADES
(SABER FAZER)
ATITUDES (QUERER FAZER)
Antes/
Planejamento



Comunicador/
Planejador
▲conhecimento da realidade
▲público alvo
▲conteúdo a ser exposto
▲técnicas de apresentação
▲recursos audiovisuais
▲planejamento da apresentação
▲comunicação verbal e não-verbal
▲aplicação dos conhecimentos
▲auto-análise
▲ querer planejar
Durante/
Apresentação



Comunicador/
Apresentador
▲tipos característicos de participantes
▲ técnicas de controle da emoção
▲ liderança
▲relacionamento com o grupo
▲ querer
se comunicar
Depois/
Avaliação



Comunicador/
Avaliador
▲ avaliação
▲ reação do grupo ▲ resultados
▲ percepção das reações do grupo
▲ querer avaliar

Os três principais papéis aplicados ao“CHA” para a excelência nas comunicações;
- O eu comunicador/planejador atua na etapa do planejamento/organização - é anterior à apresentação, quando você vai pensar,planejar e organizar as ideias.
- O eu comunicador/apresentador atua na etapa da execução/apresentação da palestra, aula, etc. - é a apresentação propriamente dita,quando você expõe e executa suas ideias.
- O eu comunicador/avaliador atua na etapa de avaliação/feedback do trabalho como um todo - após a apresentação, é quando você revê as ideias expostas e avalia se as metas foram atingidas.

Ferramentas do comunicador/planejador
O comunicador/planejador precisa ter respostas claras sobre:
a) Finalidade da apresentação:para quê?
Informar?
Vender?
Persuadir?
Instruir?
Divergir?
Distrair?
Ensinar?

b)Tema:o quê?
c) Motivação: por quê?

d) Participantes: quantos?
e) Público: para quem?
f) Realidade: qual o contexto?

Interesses
Expectativas

g) Forma:como?
h) Duração: quanto tempo?
i) Local:onde?

k) Objetivos: onde quer chegar?
l) Técnicas: como alcançar os melhores resultados?

Ferramentas do comunicador/apresentador:
O comunicador/apresentador precisa ter respostas claras para as seguintes perguntas:
a)Que barreiras internas e externas precisam ser vencidas?
b)Qual é o tipo da plateia?

Check-list da apresentação


Disciplina Comunicação e Expressão
Professora Neiva Alves

Alunos: Felipe Müller de Campos e William Machado


Colaboração: Professora Cleonice Fagundes

A produção e o planejamento do check-list são responsáveis por, no mínimo , 40% de sucesso de uma apresentação. Utilize-o para não esquecer nenhum detalhe.

Público-alvo:
- Profissão
- Escolaridade
- Sexo
- Faixa Etária
- Tipo de realidade que vive
- Nível econômico e social
- Expectativa
- Áreas de interesse
- Grau de conhecimento do tema a ser abordado
- Grau de motivação quanto ao assunto

Características do Evento:
- Horário
- Local
- Objetivos
- Números de participantes
- Duração do evento

Equipamento Eletrônico:
- Computador
- Tripé
- TV- telão
- Microfones
- Telefones
- Filmadoras
- Aparelhagem de som
- Retro-projetor
- Carrossel de slides

Recursos Didáticos:
- Livros
- Textos de apoios
- Testes
- Avaliações
- Apostilas
- Blocos de anotações

Esquema Lógico da apresentação:
Introdução:
- Capta o interesse
- Define objetivos
- Registra a importância da ideia principal

Desenvolvimento:
- Apresenta os argumentos

Conclusão:
- Sintetiza os temas propostos

Algumas sugestões de como iniciar sua fala:
- Comece com uma pergunta instigadora.
- Destaque a importância do tema.
- Relacione-o com o passado, o presente e o futuro.
- Lance várias perguntas para serem respondidas.
- Ilustre com uma pequena parábola.
- Agradeça pela oportunidade de estar ali na frente.

Introdução
A introdução é um convite aos ouvintes para prestarem atenção à mensagem que você vai transmitir. Você vai provocar o interesse no público para o que vai dizer, a plateia espera o melhor de você e quer gostar do que vai assistir.

Para despertar e cativar o ouvinte, esteja atento às seguintes etapas:
- ao se apresentar, exponha os motivos que o levaram a escolher o tema, transmita ao espectador o seu interesse, diga os seus objetivos, o que eles ganharão por ouviram.
- esclareça se haverá espaço para pergunta.

Nessa primeira parte, o objetivo é conquistar o ouvinte.
Se você ganhar a simpatia da plateia logo de início, ela estará mais respectiva nas demais partes da sua fala. Para isso, comece cumprimentando todos.
A introdução costuma ser mais difícil devido à tensão criada pelo primeiro contato com a plateia. Comece falando de algo que o deixe a vontade para que o publico também se sinta assim. Seja simpático e seguro, demonstre interesse no assunto, prometa brevidade, isso anima o público.

Desenvolvimento
O desenvolvimento é o espaço que você tem para agrupar os argumentos mais consistentes que darão credibilidade às suas ideias.
Após a introdução, e com o publico já a seu favor, exponha o assunto de modo a despertar curiosidade. Destaque a importância do tema, onde pretende chegar com ele e enfatize as informações mais úteis à ocasião antes de entrar no tema enfoque-o no passado.
O desenvolvimento é a parte mais longa do discurso, a exposição da ideia central deve ser clara. É o momento de expor os argumentos, as estatística, dar exemplos.
Depois de expor o tema previna-se contra a possível objeção da plateia, encerre com uma recapitulação do que foi abordado.

Conclusão
A conclusão é síntese do discurso, quando são reforçados os temas apresentados no desenvolvimento. Procure ser breve o assunto já foi dissecado. Lance mão dos recursos e das técnicas para tornar a sua conclusão. Seja enérgico, e ritmado. Utilize palavras que concluem: “logo”, “por fim”, “concluindo” e etc.
Crie uma frase para deixar a sua marca positiva. O encerramento é o instante em que os ouvintes solidificam o que você transmitiu.
Esse é um momento importante porque é as impressões finais, que ficará na lembrança dos ouvintes, é nesse momento que você pode levar o ouvinte à reflexão.

Há varias opções:
-encerrar com uma frase de impacto.
-agradecer a oportunidade
-elogiar a plateia.

Encerre com entusiasmo num tom mais agudo ou mais grave, num ritmo lento ou rápido. Lembre-se que quando disser à plateia que estar terminando a apresentação, termine mesmo.
Se houver espaço para perguntas, esteja preparado até mesmo para as armadilhas. Seja na hora das perguntas ou durante os discursos é preferível que a plateia sinta gostinho de “quero mais”, Ao invés do “até que enfim acabou”.
Ao apresentar suas ideias, pense em oferecer uma coisa a alguém, dar um presente. Na introdução você mostra o presente e desperta a curiosidade da plateia.
Durante o desenvolvimento você expõe suas ideias. A conclusão é quando os participantes já receberam o presente e vão usá-lo da melhor maneira no momento da ação.

sábado, 1 de maio de 2010

Vencendo as barreiras à comunicação.

Disciplina Comunicação e Expressão

Professora Neiva


Alunos: Gabriel de Moura e Matheus Horst - 1ª Etapa


Colaboração: Professora Cleonice Fagundes


Quem tem medo de falar em público?

Falar em público está entre as situações que mais geram ansiedade, preocupação e importância para comandar os próprios atos.

Medo cresce junto com a sensação de perigo, e o corpo e a mente se protege da ameaça externa.Trata-se de uma desnutrição emocional, mas que tem tratamento e pode ser curada.

A tendência dessa desnutrição é supervalorizar os riscos, tornando assustadores o novo e a possibilidade de mudança.

Nossos hábitos cotidianos transformam-se em cadeados protetores, aliados convenientes do comodismo e do enrijecimento de velhos padrões de comportamento.

E quando nos apresentamos em público, o pavor de enfrentar a platéia pode prejudicar o nosso desempenho.

O MEDO É MOTIVADO POR:

perfeccionismo;

auto-imagem negativa;

autocrítica excessiva;

barreiras verbais e não-verbais;

sensação de ridículo;

instabilidade emocional;

cobranças externas;

experiências anteriores frustrantes;

medo de assumir a responsabilidade do sucesso;

falta de conhecimentos, habilidades e atitudes, inerentes à comunicação eficaz;

não estar acostumado a falar em público.

E RESULTA NO MONÓLOGO NEGATIVO:

Sou um desastre quando estou lá na frente.

Fico vermelho como um pimentão.

E se as pessoas rirem de min?

Detesto falar; prefiro ouvir.

Fico quieto e assim não incomodo ninguém.

Não gosto da minha imagem.

Falta palavras.

Não tenho talento

Vou falar o quê?

Não quero que me achem exibido; se isso acontecer, meu chefe vai me sabotar!

Sou tímido, não gosto dos refletores e não vou mudar.

Nasci para coadjuvante; prefiro o fundo do palco.

Nunca falei em público, mas sei que vou me atrapalhar e ninguém prestará atenção em mim.

Não tenho bastante instrução para isso.

Tenho uma voz horrível!

Falar em público é coisa para artista.

Discurso só é bom para os políticos.

Falo bem para duas ou três pessoas, no máximo; muita gente me apavora.

Só gosto de lidar com máquinas; as pessoas dão muito trabalho.

Espera-se de um líder competência técnica e comportamental, ou seja, a habilidade de se comunicar.

O poder das palavras é incontestável. Para tocar a mente do outro é preciso ter perspicácia, disciplina e sensibilidade.

E para fortalecer o marketing pessoal é preciso saber transformar e valorizar idéias e expressar-se corretamente.

É inteligente e sensato planejar as estratégias de atuação para que falar em público seja um privilégio, e não um castigo.

Plano de ação comportamental para controlar o medo e a inibição.


Fortaleça a auto-estima:

O amor que o indivíduo sente por si mesmo rege seu comportamento e define a estrutura do “eu comunicador”.

Atuação do orador depende, portanto, da sua auto-estima. É ela que vai ajudá-lo a manter o equilíbrio, ou a desequilibrá-lo perante as tensões.

Respeitar e valorizar a si mesmo fundirá o “eu produtivo” ao “eu guerreiro” no ato da comunicação.

Reconheça e identifique barreiras e bloqueios.

Pergunte-se, por exemplo: “Quando me apresento em público, sinto-me ameaçado, ansioso e inibido, mesmo sabendo que tenho condições de fazer uma comunicação de qualidade?”

Procure enfrentar com coragem seus sentimentos.

Quem busca uma comunicação produtiva deve passar por mudanças internas e externas que ampliam o círculo de atuação comunicativa e obrigam a sair da zona de conforto.

Deixe a mente correr solta para identificar com mais facilidades os sentimentos que falar em público desperta em você:

Excitação.

Constrangimeto.

Inibição.

Inferioridade.

Instabilidade emocional, vontade de fugir.

Transferir a responsabilidade etc.

Ao receber um convite, aceite-o como um desafio.

Esqueça-se do medo e ouse.

É a chance de crescer.

Planeje, organize, treine; só assim você melhorará a sua atuação como comunicador.

Faça uma auto-análise e estabeleça seus objetivos.

Essas informações lhe servirão de base para planejar, preparar e, no final, avaliar sua apresentação em público.

Elas lhe dirão qual é sua imagem hoje, que imagem você pretende ter no futuro e quais são os sinais de coragem dos que querem vencer os desafios e realizar mudanças.

Crie objetivos tangíveis.

Objetivos realistas podem ser definidos e alcançados.

Exemplo, diga: “Quero superar meus pontos frágeis e me tornar um comunicador de sucesso. Só tenho a ganhar com isso; ocuparei espaços que até agora deixei vazios por comodismo ou por medo.Chegou a hora de fazer-me presente, também por meio das comunicações integradas.”

Vou vencer o medo porque estou disposto a superar os meus limites!

ESTRATÉGIAS PARA PERDER O MEDO

Estabeleça prazos.

Marque um dia para iniciar o plano e determine um prazo para realizá-lo efetivamente.

Defina e planeje estratégias facilitadoras:

leia em voz alta sobre assuntos variados;

participe de cursos de liderança;

aprenda técnicas vocais e teatrais;

aprenda técnicas de comunicação verbal e não-verbal;

declame poesias;

pratique a arte de ouvir e conversar socialmente;

aprenda técnicas de planejamento e de apresentação em público;

faça uma análise fonoaudiológica da sua voz;

tenha pensamentos positivos;

busque o feedback de suas comunicações, mesmo que negativos;

Inspire-se em comunicadores que você admira.

Invente um método para avaliar os resultados.

Estabeleça critérios práticos para mostrar o quanto você já avançou na conquista dos seus objetivos.

Faça uma avaliação do processo.

Revise seu plano de aço; veja se é necessário realizar mudanças ou corrigir rotas.

Não tema o sucesso!

Não se boicote escondendo-se atrás da máscara do medo.

Não tema tanto errar em suas comunicações, pois só quem faz e quem ousa pode errar.

Comunicar-se é a única chance de você aparecer e mostrar a sua inteligência.

Todo mundo quer ser admirado e aceito por sua competência para estabelecer relações interpessoais mais livres.

Merecemos nos comunicar afirmativamente, com vigor e entusiasmo.

Criar estratégias para ser um apresentador de sucesso é a melhor defesa contra o medo.


Lute por isso! Brilhar não é pecado!