Alunos: Ana Helena, Charlise Pereira e Mariele Maciel
Colaboração: Professora Cleonice Fagundes
Na comunicação interpessoal há quatro elementos envolvidos: - o emissor, - o receptor, - o meio - e a mensagem.
Esses elementos,do ponto de vista da oratória,podem ser assim analisados:
a) O emissor: é quem transmite a informação.É ele quem vai selecionar os dados, ordena-los e dispô-los adequadamente,estruturar o discurso.O orador deve ser claro,objetivo,entusiasmado para prender a atenção do ouvinte.
b) O receptor: é quem recebe a informação – o público,o auditório ou a platéia. Quanto às suas reações,pode ser simpático,adverso ou indiferente. c) Os meios que o orador utiliza para se comunicar são a voz e os gestos. d) A mensagem é a essência do discurso,as idéias principais a serem transmitidas. A mensagem deve ser adequada à ocasião.
O ouvinte interpreta a mensagem ouvindo de acordo com suas próprias vivências e seus conhecimentos.Para que o receptor possa ouvir e decodificar a mensagem falada,o emissor deve articular bem as palavras e,principalmente,falar pausadamente.A clareza é o principal atributo no processo de comunicação.
O recurso do “CHA”
Além do plano de ação comportamental,a técnica da firmeza e continuidade as habilidades que você adquire ao se apresentar em público.Umas das principais técnicas para se alcançar a excelência das comunicações formais e informais é conhecida pela sigla “CHA”.
O que é o “CHA” O “CHA” é composto por três princípios fundamentais: C- Conhecimentos H- Habilidades A- Atitudes
O “CHA” é um verdadeiro roteiro para uma comunicação de qualidade.
Conhecimentos: é tudo o que você precisa saber para apresentar-se bem (o âmbito cognitivo). Habilidades: é tudo que você precisa treinar e desenvolver para tornar-se um comunicador eficaz (o âmbito executivo). Atitudes: é tudo que você deve fazer para obter conhecimentos e aprimorar as habilidades comunicativas (âmbito de ação).
Desenvolvendo os aspectos mais relevantes do “CHA”. Técnicas de apresentações:
PAPÉIS
PAPÉIS CONHECIMENTOS (SABER)
HABILIDADES (SABER FAZER)
ATITUDES(QUERER FAZER)
Antes/ Planejamento
Comunicador/ Planejador
▲conhecimento da realidade ▲público alvo ▲conteúdo a ser exposto ▲técnicas de apresentação ▲recursos audiovisuais ▲planejamento da apresentação ▲comunicação verbal e não-verbal
▲aplicação dos conhecimentos ▲auto-análise
▲ querer planejar
Durante/ Apresentação
Comunicador/ Apresentador
▲tipos característicos de participantes ▲ técnicas de controle da emoção
▲ liderança ▲relacionamento com o grupo
▲ querer se comunicar
Depois/ Avaliação
Comunicador/ Avaliador
▲ avaliação ▲ reação do grupo ▲ resultados
▲ percepção das reações do grupo
▲ querer avaliar
Os três principais papéis aplicados ao“CHA” para a excelência nas comunicações;
- O eu comunicador/planejador atua na etapa do planejamento/organização - é anterior à apresentação, quando você vai pensar,planejar e organizar as ideias. - O eu comunicador/apresentador atua na etapa da execução/apresentação da palestra, aula, etc. - é a apresentação propriamente dita,quando você expõe e executa suas ideias. - O eu comunicador/avaliador atua na etapa de avaliação/feedback do trabalho como um todo - após a apresentação, é quando você revê as ideias expostas e avalia se as metas foram atingidas.
Ferramentas do comunicador/planejador
O comunicador/planejador precisa ter respostas claras sobre: a) Finalidade da apresentação:para quê? Informar? Vender? Persuadir? Instruir? Divergir? Distrair? Ensinar?
b)Tema:o quê? c) Motivação: por quê? d) Participantes: quantos? e) Público: para quem? f) Realidade: qual o contexto? Interesses Expectativas
g) Forma:como? h) Duração: quanto tempo? i) Local:onde? k) Objetivos: onde quer chegar? l) Técnicas: como alcançar os melhores resultados?
Ferramentas do comunicador/apresentador:
O comunicador/apresentador precisa ter respostas claras para as seguintes perguntas: a)Que barreiras internas e externas precisam ser vencidas? b)Qual é o tipo da plateia?
Disciplina Comunicação e Expressão Professora Neiva Alves
Alunos: Felipe Müller de Campos e William Machado
Colaboração:Professora Cleonice Fagundes
A produção e o planejamento do check-list são responsáveis por, no mínimo , 40% de sucesso de uma apresentação. Utilize-o para não esquecer nenhum detalhe.
Público-alvo: - Profissão - Escolaridade - Sexo - Faixa Etária - Tipo de realidade que vive - Nível econômico e social - Expectativa - Áreas de interesse - Grau de conhecimento do tema a ser abordado - Grau de motivação quanto ao assunto
Características do Evento: - Horário - Local - Objetivos - Números de participantes - Duração do evento
Equipamento Eletrônico: - Computador - Tripé - TV- telão - Microfones - Telefones - Filmadoras - Aparelhagem de som - Retro-projetor - Carrossel de slides
Recursos Didáticos: - Livros - Textos de apoios - Testes - Avaliações - Apostilas - Blocos de anotações
Esquema Lógico da apresentação: Introdução: - Capta o interesse - Define objetivos - Registra a importância da ideia principal
Desenvolvimento: - Apresenta os argumentos
Conclusão: - Sintetiza os temas propostos
Algumas sugestões de como iniciar sua fala: - Comece com uma pergunta instigadora. - Destaque a importância do tema. - Relacione-o com o passado, o presente e o futuro. - Lance várias perguntas para serem respondidas. - Ilustre com uma pequena parábola. - Agradeça pela oportunidade de estar ali na frente.
Introdução
A introdução é um convite aos ouvintes para prestarem atenção à mensagem que você vai transmitir. Você vai provocar o interesse no público para o que vai dizer, a plateia espera o melhor de você e quer gostar do que vai assistir.
Para despertar e cativar o ouvinte, esteja atento às seguintes etapas:
- ao se apresentar, exponha os motivos que o levaram a escolher o tema, transmita ao espectador o seu interesse, diga os seus objetivos, o que eles ganharão por ouviram. - esclareça se haverá espaço para pergunta.
Nessa primeira parte, o objetivo é conquistar o ouvinte.
Se você ganhar a simpatia da plateia logo de início, ela estará mais respectiva nas demais partes da sua fala. Para isso, comece cumprimentando todos.
A introdução costuma ser mais difícil devido à tensão criada pelo primeiro contato com a plateia. Comece falando de algo que o deixe a vontade para que o publico também se sinta assim. Seja simpático e seguro, demonstre interesse no assunto, prometa brevidade, isso anima o público.
Desenvolvimento
O desenvolvimento é o espaço que você tem para agrupar os argumentos mais consistentes que darão credibilidade às suas ideias. Após a introdução, e com o publico já a seu favor, exponha o assunto de modo a despertar curiosidade. Destaque a importância do tema, onde pretende chegar com ele e enfatize as informações mais úteis à ocasião antes de entrar no tema enfoque-o no passado. O desenvolvimento é a parte mais longa do discurso, a exposição da ideia central deve ser clara. É o momento de expor os argumentos, as estatística, dar exemplos.
Depois de expor o tema previna-se contra a possível objeção da plateia, encerre com uma recapitulação do que foi abordado.
Conclusão
A conclusão é síntese do discurso, quando são reforçados os temas apresentados no desenvolvimento. Procure ser breve o assunto já foi dissecado. Lance mão dos recursos e das técnicas para tornar a sua conclusão. Seja enérgico, e ritmado. Utilize palavras que concluem: “logo”, “por fim”, “concluindo” e etc. Crie uma frase para deixar a sua marca positiva. O encerramento é o instante em que os ouvintes solidificam o que você transmitiu. Esse é um momento importante porque é as impressões finais, que ficará na lembrança dos ouvintes, é nesse momento que você pode levar o ouvinte à reflexão.
Há varias opções: -encerrar com uma frase de impacto. -agradecer a oportunidade -elogiar a plateia.
Encerre com entusiasmo num tom mais agudo ou mais grave, num ritmo lento ou rápido. Lembre-se que quando disser à plateia que estar terminando a apresentação, termine mesmo. Se houver espaço para perguntas, esteja preparado até mesmo para as armadilhas. Seja na hora das perguntas ou durante os discursos é preferível que a plateia sinta gostinho de “quero mais”, Ao invés do “até que enfim acabou”. Ao apresentar suas ideias, pense em oferecer uma coisa a alguém, dar um presente. Na introdução você mostra o presente e desperta a curiosidade da plateia. Durante o desenvolvimento você expõe suas ideias. A conclusão é quando os participantes já receberam o presente e vão usá-lo da melhor maneira no momento da ação.
Alunos: Gabriel de Moura e Matheus Horst - 1ª Etapa
Colaboração: Professora Cleonice Fagundes
Quem tem medo de falar em público?
Falar em público está entre as situações que mais geram ansiedade, preocupação e importância para comandar os próprios atos.
Medo cresce junto com a sensação de perigo, e o corpo e a mente se protege da ameaça externa.Trata-se de uma desnutrição emocional, mas que tem tratamento e pode ser curada.
A tendência dessa desnutrição é supervalorizar os riscos, tornando assustadores o novo e a possibilidade de mudança.
Nossos hábitos cotidianos transformam-se em cadeados protetores, aliados convenientes do comodismo e do enrijecimento de velhos padrões de comportamento.
E quando nos apresentamos em público, o pavor de enfrentar a platéia pode prejudicar o nosso desempenho.
O MEDO É MOTIVADO POR:
•perfeccionismo;
•auto-imagem negativa;
•autocrítica excessiva;
•barreiras verbais e não-verbais;
•sensação de ridículo;
•instabilidade emocional;
•cobranças externas;
•experiências anteriores frustrantes;
•medo de assumir a responsabilidade do sucesso;
•falta de conhecimentos, habilidades e atitudes, inerentes à comunicação eficaz;
•não estar acostumado a falar em público.
E RESULTA NO MONÓLOGO NEGATIVO:
•Sou um desastre quando estou lá na frente.
•Fico vermelho como um pimentão.
•E se as pessoas rirem de min?
•Detesto falar; prefiro ouvir.
•Fico quieto e assim não incomodo ninguém.
•Não gosto da minha imagem.
•Falta palavras.
•Não tenho talento
•Vou falar o quê?
•Não quero que me achem exibido; se isso acontecer, meu chefe vai me sabotar!
•Sou tímido, não gosto dos refletores e não vou mudar.
•Nasci para coadjuvante; prefiro o fundo do palco.
•Nunca falei em público, mas sei que vou me atrapalhar e ninguém prestará atenção em mim.
•Não tenho bastante instrução para isso.
•Tenho uma voz horrível!
•Falar em público é coisa para artista.
•Discurso só é bom para os políticos.
•Falo bem para duas ou três pessoas, no máximo; muita gente me apavora.
•Só gosto de lidar com máquinas; as pessoas dão muito trabalho.
•Espera-se de um líder competência técnica e comportamental, ou seja, a habilidade de se comunicar.
•O poder das palavras é incontestável. Para tocar a mente do outro é preciso ter perspicácia, disciplina e sensibilidade.
•E para fortalecer o marketing pessoal é preciso saber transformar e valorizar idéias e expressar-se corretamente.
É inteligente e sensato planejar as estratégias de atuação para que falar em público seja um privilégio, e não um castigo.
Plano de ação comportamental para controlar o medo e a inibição.
Fortaleça a auto-estima:
O amor que o indivíduo sente por si mesmo rege seu comportamento e define a estrutura do “eu comunicador”.
Atuação do orador depende, portanto, da sua auto-estima. É ela que vai ajudá-lo a manter o equilíbrio, ou a desequilibrá-lo perante as tensões.
Respeitar e valorizar a si mesmo fundirá o “eu produtivo” ao “eu guerreiro” no ato da comunicação.
Reconheça e identifique barreiras e bloqueios.
Pergunte-se, por exemplo: “Quando me apresento em público, sinto-me ameaçado, ansioso e inibido, mesmo sabendo que tenho condições de fazer uma comunicação de qualidade?”
Procure enfrentar com coragem seus sentimentos.
Quem busca uma comunicação produtiva deve passar por mudanças internas e externas que ampliam o círculo de atuação comunicativa e obrigam a sair da zona de conforto.
Deixe a mente correr solta para identificar com mais facilidades os sentimentos que falar em público desperta em você:
•Excitação.
•Constrangimeto.
•Inibição.
•Inferioridade.
•Instabilidade emocional, vontade de fugir.
•Transferir a responsabilidade etc.
•
Ao receber um convite, aceite-o como um desafio.
•Esqueça-se do medo e ouse.
•É a chance de crescer.
•Planeje, organize, treine; só assim você melhorará a sua atuação como comunicador.
Faça uma auto-análise e estabeleça seus objetivos.
•Essas informações lhe servirão de base para planejar, preparar e, no final, avaliar sua apresentação em público.
•Elas lhe dirão qual é sua imagem hoje, que imagem você pretende ter no futuro e quais são os sinais de coragem dos que querem vencer os desafios e realizar mudanças.
Crie objetivos tangíveis.
•Objetivos realistas podem ser definidos e alcançados.
•Exemplo, diga: “Quero superar meus pontos frágeis e me tornar um comunicador de sucesso. Só tenho a ganhar com isso; ocuparei espaços que até agora deixei vazios por comodismo ou por medo.Chegou a hora de fazer-me presente, também por meio das comunicações integradas.”
•Vou vencer o medo porque estou disposto a superar os meus limites!
ESTRATÉGIAS PARA PERDER O MEDO
Estabeleça prazos.
•Marque um dia para iniciar o plano e determine um prazo para realizá-lo efetivamente.
Defina e planeje estratégias facilitadoras:
•leia em voz alta sobre assuntos variados;
•participe de cursos de liderança;
•aprenda técnicas vocais e teatrais;
•aprenda técnicas de comunicação verbal e não-verbal;
•declame poesias;
•pratique a arte de ouvir e conversar socialmente;
•aprenda técnicas de planejamento e de apresentação em público;
•faça uma análise fonoaudiológica da sua voz;
•tenha pensamentos positivos;
•busque o feedback de suas comunicações, mesmo que negativos;
•Inspire-se em comunicadores que você admira.
Invente um método para avaliar os resultados.
•Estabeleça critérios práticos para mostrar o quanto você já avançou na conquista dos seus objetivos.
Faça uma avaliação do processo.
•Revise seu plano de aço; veja se é necessário realizar mudanças ou corrigir rotas.
Não tema o sucesso!
•Não se boicote escondendo-se atrás da máscara do medo.
•Não tema tanto errar em suas comunicações, pois só quem faz e quem ousa pode errar.
•Comunicar-se é a única chance de você aparecer e mostrar a sua inteligência.
•Todo mundo quer ser admirado e aceito por sua competência para estabelecer relações interpessoais mais livres.
Merecemos nos comunicar afirmativamente, com vigor e entusiasmo.
Criar estratégias para ser um apresentador de sucesso é a melhor defesa contra o medo.
O curso Técnico em Química, oferecido pelo IEE Prof.Annes Dias, tem por objetivo proporcionar um processo ensino aprendizagem que possibilite ao futuro profissional capacidade ao exercício da prática de técnico em Química, vinculada às atividades de análises químicas, pesquisa, controle de qualidade, operação de área industrial e equipamentos, administração e eprestação de serviços, nos setores afins e em organizações públicas, dentro do seu ramo de atuação, dotando-o de conhecimentos gerais indispensáveis ao desenvolvimento do raciocínio crítico como cidadão envolvido no contexto político, econômico, social e ecológico. É desenvolvido em 4 etapas, num total de 1240 h, mais estágio supervisionado obrigatório de 360 h, totalizando 1600h. A duração é de 2 anos.